O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lançou duas novas marcas nesta quarta-feira, 31, durante a Licensing Con 2022, a maior feira sobre de licenciamento de marcas da América Latina, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Em painel de apresentação, que ocorreu nesta manhã, o CPB divulgou ao público o Brasil Paralímpico e os Paramingos Imparáveis.
O Brasil Paralímpico é o escudo de identificação oficial das delegações brasileiras em missões esportivas internacionais, como os Jogos Parapan-Americanos e os Jogos Paralímpicos. Ele já está presente nos uniformes e acessórios utilizados por atletas e demais representantes do país em torneios continentais e mundiais. Com o seu lançamento na Licensing Con, o CPB objetiva ampliar o alcance do Movimento Paralímpico para o público em geral e usá-lo em futuros produtos licenciados do Comitê, tais como: vestuário, calçados, papelaria, mochilas, acessórios, entre outros.
“Desde os Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, o Brasil tem se mantido no top-10 mundial. A evolução é notória, mas temos a ambição de melhorar nas próximas edições. Para isso, criamos mais este projeto inovador no mercado e buscarmos novos investimentos tanto para a base quanto para o alto rendimento. Dentro desta ideia, é essencial comercializarmos produtos licenciados e expandirmos as marcas do CPB”, justificou Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008).
Vice-presidente do Comitê e medalha de ouro nos 200 m da classe T46 (atletas com deficiências nos membros superiores) nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, Yohansson Nascimento afirmou, durante o evento, que a ampliação do Movimento Paralímpico será capaz de mostrar às pessoas, com deficiências ou não, o quanto elas são capazes de realizar quaisquer coisas. "Quando acreditamos em nossos objetivos é possível alcançá-los, seja qual for o obstáculo".
O escudo é uma variação da marca institucional do CPB, lançada no último dia 9 de fevereiro, durante o Prêmio Paralímpicos, e tem o mesmo simbolismo que remete à energia do movimento, à pluralidade do povo brasileiro e à força do paradesporto. O desenvolvimento do Brasil Paralímpico e da marca institucional do Comitê foi um trabalho em conjunto do departamento de marketing do CPB com a empresa XGUIDES, agência de inteligência criativa que dinamiza as relações entre marcas e consumidores de maneira mercadológica para que atinjam o nível de endosso e lifestyle.
Paramigos ImparáveisNo mesmo painel em que lançou o Brasil Paralímpico, o Comitê também fez a divulgação da marca Paramigos Imparáveis, uma série animada para crianças e pais que aborda a inclusão social de pessoas com deficiências. A história gira em torno de personagens tipicamente brasileiros que têm o desafio de proteger o planeta da destruição. A primeira temporada da produção vai estrear em 2023, com 26 episódios, em diversas plataformas.
Geeky, Turi, Zoom, Guará, Nina e Narciso formam a equipe de heróis chamada Paramigos Imparáveis. Eles são “convocados” em diferentes países para evitar que os vilões Dona Tella e Zé Madeira acabem com os recursos naturais do mundo. A dupla conta sempre com o auxílio dos seus ajudantes, os Xuruminhos e os Tratorossauros, na busca por luxúria e riqueza.
Geeky, cadeirante, e Turi são duas crianças. Já os outros heróis são animais. Zoom é um morcego cego, Guará é um lobo amputado, Nina é uma onça que utiliza prótese no lugar de uma das patas e Narciso é uma capivara. De acordocom Daniel Godoy, CEO da XGUIDES e responsável pela criação do conteúdo, o objetivo da produção é atender as muitas famílias que querem transmitir uma visão inclusiva da sociedade para seus filhos, além de empoderar as crianças da nova geração em idade pré-escolar.
"Queremos mostrar, de maneira lúdica, que, por maior que seja o desafio a ser enfrentado, independente de quem elas sejam e das suas condições, a motivação as faz começar. Sem se esquecer que é o equilíbrio, com atitude resiliente e o trabalho em equipe, que torna possível a conquista. A série Paramigos Imparáveis não se trata de uma produção sobre deficiência destinada somente para PCDs, mas, sim, sobre inclusão social, auto-confiança e evolução pessoal para todos", destacou Daniel.
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