Apesar de pedidos de diversas personalidades do futebol e instituições de peso, o futsal ainda não faz parte dos Jogos Olímpicos. Um dos principais defensores dessa inclusão é Clovis Tramontina, Presidente do Conselho de Administração da centenária indústria brasileira e também Presidente de Honra Vitalício e fundador da ACBF - time de futsal de Carlos Barbosa, a Capital Nacional do Futsal. O empresário reforçou o pedido no último encontro presencial com Jair Bolsonaro, em julho deste ano na Serra Gaúcha, e segue em atividade para tornar o sonho real.
A mais recente cartada foi a criação de um livro digital, intitulado Futsal: O Sonho Olímpico, que conta tudo sobre o esporte: a história, países que praticam, principais clubes, números e normas técnicas envolvendo a modalidade no Brasil e no mundo, além dos motivos que reforçam a entrada nas Olimpíadas. O documento foi enviado em agosto para clubes, dirigentes, secretários de esporte e lazer, ligas, federações, canais esportivos, atletas, ex-atletas e demais envolvidos com o esporte. Disponível em quatro idiomas - Português, Inglês, Espanhol e Francês - pode ser acessado em https://indd.adobe.com/view/413a2311-96b5-462d-8e65-a1a56653c35d
No livro digital de 21 páginas, constam também informações sobre a campanha #FutsalnasOlimpíadas, iniciada pela Liga Nacional de Futsal - LNF, em agosto deste ano, e um capítulo especial sobre a ACBF - Associação Carlos Barbosa de Futsal e Carlos Barbosa que foi reconhecida como a Capital Nacional do Futsal em 2017. “Quero que este material, que produzimos com tanto empenho e carinho, desperte o interesse e a vontade em fazer desse sonho, realidade. Um sonho não só meu, mas de milhares de pessoas que entendem a importância do Futsal como gerador de empregos, renda, educação e esperança mundo afora”, afirma Clovis Tramontina.
A relação do empresário com o esporte começou na infância e se intensificou na década de 1970, quando fundou a ACBF. Hoje, já são pelo menos seis décadas da modalidade no mundo, cerca de 12 milhões de praticantes, entre homens e mulheres. Uma história que, conforme Clovis e tantos outros admiradores da modalidade, merece receber o título de esporte olímpico.
“Levar o Futsal às Olimpíadas é oportunizar futuro para muitos atletas, além das comissões técnicas desta categoria. Um esporte que é praticado por meninos e meninas, homens e mulheres, que possibilita a inclusão e que carrega, também, a responsabilidade de ser um dos principais celeiros de novos atletas para o futebol de campo. É um esporte dinâmico, atrativo, inclusivo, diverso, competitivo e de elevado nível técnico, que tem todas as características para fazer parte dos Jogos Olímpicos”, afirma Clovis.
Agora, resta aguardar a comoção nacional e principalmente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que assuma essa ideia junto à Federação Internacional de Futebol - FIFA, a fim de fazer valer o esforço com o desfecho positivo dessa história.
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