Maior feira e congresso de futebol da América Latina terá curso sobre SAF

 

A gestão esportiva e os negócios que envolvem o mundo do futebol serão temas da BFEXPO, maior e mais relevante feira e congresso de futebol da América Latina, organizada pela CBF. No dia 6 de setembro, o CEO do escritório de advocacia JRCLaw, Jean Cioffi, especialista em estruturação de dívida e capital, será um dos palestrantes do curso sobre Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Acompanhado do CEO do Botafogo, John Textor, do fundador da empresa “Win the Game” em parceria com a holding da BTG Pactual, Claudio Pracownik, e do partner investment banking na XP Investimentos, Guilherme Avila, o advogado falará sobre a segurança jurídica que a transformação de clubes de futebol em empresas oferece e da abertura para atrair investidores. Tendência que tem se consolidado cada vez mais no Brasil, a criação da SAF passou a valer no ano passado pela Lei 14.193. No curso, a proposta da CBF é esclarecer dúvidas sobre esse novo modelo, que busca profissionalizar as gestões dos clubes do futebol brasileiro. Grandes times como o Cruzeiro, Botafogo, Vasco e Portuguesa aderiram às vantagens da nova legislação. Para o CEO do JRCLaw, a lei inovou no segmento do futebol brasileiro ao permitir que os clubes se reestruturem e sejam vistos por investidores como oportunidades seguras. “Os investidores estão ansiosos para que os clubes brasileiros tenham um formato jurídico de Sociedade Anônima pelo o que ela traz: segurança, governança e transparência. Quando um clube se transforma em uma SAF, ele dá ao mercado a sensação de que está pronto para receber investimento, porque tem uma organização jurídica competente, moderna e segura para aportes como, por exemplo, arena multiuso, e-Sports ou no lado social da formação de jogadores e jogadoras”, explica Cioffi. Atualmente, a equipe de advogados do JRCLaw trabalha na transformação para SAF do União São João de Araras e do Rio Branco de Americana, além de conversar com cinco clubes de fora do Estado de São Paulo que desejam virar empresa. Cioffi também está em contato com a Portuguesa, que recentemente teve a transformação para clube-empresa autorizada pelos conselheiros e sócios. Entre os possíveis investidores de olho nas possibilidades do futebol brasileiro, o escritório mantém contato com dois fundos de investimento, um da China e outro do Oriente Médio.