“Eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no mundo”. Esse trecho do hino do Flamengo remonta a importância do clube e de sua história para uma nação de torcedores. Com 126 anos, o Mais Querido não quer deixar nada do que viveu faltar e, desde março, é o primeiro e único time de futebol brasileiro a investir na tecnologia DAM (Digital Asset Management) para a gestão de seus ativos digitais - documentos, fotos, vídeos, contratos e tudo que pode ser armazenado em nuvem.
O passo à frente em tecnologia organizacional se deu em parceria com a startup Yapoli, referência em DAM no Brasil, e é uma etapa fundamental para manter viva a memória centenária do clube, além de proteger todo o acervo digital do Rubro-Negro. “A bagunça digital custa milhões para instituições anualmente, porque gera gastos com má utilização e até mesmo com processos relacionados à LGPD e outros problemas jurídicos. Agora, com o início da parceria, estamos começando um trabalho que ajudará o Flamengo a mitigar cada vez mais esses riscos”, explica Adalberto Generoso, CEO da Yapoli.
Pela plataforma da Yapoli, os colaboradores do clube conseguem centralizar, controlar, distribuir e acessar de forma segura todos os materiais digitais, desde as primeiras súmulas de jogos até o último vídeo publicado no Instagram. Esse cenário agiliza o processo de busca por materiais para as peças criativas e publicitárias e dá maior autonomia às áreas. Quanto mais rápido conseguem buscar, mais conseguem produzir.
O novo sistema - há quatro meses no ar - já tem permitido uma troca de informações mais eficaz. O principal exemplo disso é a rapidez e facilidade em que as equipes dos departamentos de Patrimônio Histórico e de Comunicação estão trocando ideias e materiais.
Para o diretor de Comunicação do Flamengo, Bernardo Monteiro, a busca incessante por conteúdo desde o início do mandato, em janeiro de 2019, tem como objetivo proporcionar uma experiência cada vez mais próxima e exclusiva entre o clube e seu torcedor.
“Tão importante quanto o conteúdo atual é a consolidação do material histórico. Pense quantos momentos importantes, ao longo desses 126 anos, ficaram espalhados através de periódicos, matérias esportivas, documentários. Em períodos que antecedem a era digital, os clubes tinham recursos limitados para registro, armazenagem e organização. Isso possibilita que aquele capítulo da história do clube que está no acervo histórico seja visto por meio dos canais de comunicação do Flamengo cada vez mais. Acredito que o que estamos fazendo aqui ultrapassa até mesmo a estrutura do clube. Estamos zelando também por parte da história do esporte brasileiro”.
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