domingo, 14 de agosto de 2022

Brasil encerra Olimpíada de Xadrez como o melhor da América do Sul e terceiro das Américas

 A Seleção Brasileira de Xadrez conquistou nas Olimpíadas de Chennai, na Índia, o melhor resultado de todos os tempos na Gampridashivilli Cup. No absoluto, o Brasil encerrou a competição com 15 pontos, ficando em 21º lugar, recuperando-se da atuação de 2018, quando terminou na 63ª posição. Essa atuação colocou o país como o melhor da América do Sul e o terceiro melhor das Américas, atrás apenas dos EUA (17 pontos) e Cuba (15 pontos).

Destaque para as atuações por tabuleiro do GM Luis Carlos Supi e o GM Alexandr Fier (GM) com rating performance de 2.660 e 2.609 pontos, ocupando o Top-20 nos seus tabuleiros. No feminino, o Brasil somou 13 pontos, ocupando a 39ª colocação pelos critérios de desempate, apresentando evolução em relação a 2018, quando terminou na 57ª posição.Duas enxadristas se destacaram. Júlia Alboredo pela obtenção do título de Mestre FIDE e Juliana Terao por figurar no Top-20 de seu tabuleiro. A classificação e o troféu, em homenagem à ex-campeã mundial Nona Gaprindashvili, leva em consideração a atuação dos dois naipes (absoluto e feminino) em conjunto, classificando os países.A boa performance do Brasil na Olimpíada de Chennai foi destacada pelo presidente da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), Máximo Igor Macedo. "Nossa retomada nas Olimpíadas com boa atuação, no absoluto e feminino, colocou todos os enxadristas brasileiros na torcida por nosso país, haja visto a grande audiência nas transmissões e nas mídias sociais, em grande parte por competimos com dignidade contra todos os adversários e com chances reais de chegar em posições nunca antes imagináveis".A próxima competição importante da Seleção Brasileira será o Zonal 2.4 da FIDE, de 3 a 9 de outubro em Natal, valendo vagas para a Copa do Mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário