A Seleção Brasileira de Xadrez conquistou nas Olimpíadas de Chennai, na Índia, o melhor resultado de todos os tempos na Gampridashivilli Cup. No absoluto, o Brasil encerrou a competição com 15 pontos, ficando em 21º lugar, recuperando-se da atuação de 2018, quando terminou na 63ª posição. Essa atuação colocou o país como o melhor da América do Sul e o terceiro melhor das Américas, atrás apenas dos EUA (17 pontos) e Cuba (15 pontos).
Destaque para as atuações por tabuleiro do GM Luis Carlos Supi e o GM Alexandr Fier (GM) com rating performance de 2.660 e 2.609 pontos, ocupando o Top-20 nos seus tabuleiros. No feminino, o Brasil somou 13 pontos, ocupando a 39ª colocação pelos critérios de desempate, apresentando evolução em relação a 2018, quando terminou na 57ª posição.
Duas enxadristas se destacaram. Júlia Alboredo pela obtenção do título de Mestre FIDE e Juliana Terao por figurar no Top-20 de seu tabuleiro. A classificação e o troféu, em homenagem à ex-campeã mundial Nona Gaprindashvili, leva em consideração a atuação dos dois naipes (absoluto e feminino) em conjunto, classificando os países. A boa performance do Brasil na Olimpíada de Chennai foi destacada pelo presidente da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), Máximo Igor Macedo. "Nossa retomada nas Olimpíadas com boa atuação, no absoluto e feminino, colocou todos os enxadristas brasileiros na torcida por nosso país, haja visto a grande audiência nas transmissões e nas mídias sociais, em grande parte por competimos com dignidade contra todos os adversários e com chances reais de chegar em posições nunca antes imagináveis". A próxima competição importante da Seleção Brasileira será o Zonal 2.4 da FIDE, de 3 a 9 de outubro em Natal, valendo vagas para a Copa do Mundo.
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