segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Alunos de São Paulo praticam aulas de judô adaptadas para deficientes visuais

Os alunos que praticam judô no Colégio Marista Glória, localizado na Zona Central de São Paulo (SP), realizaram a atividade adaptada para deficientes visuais, em que vivenciaram a prática vendados, executando alguns exercícios de formação corporal, as quedas, entrada de golpes e a luta. 

Além de estimular o acervo motor, essa atividade também contribui para reforçar alguns aspectos socioafetivos, como empatia, respeito, cooperação e  amizade.  A ação ainda celebra o dia do Judô, comemorado no final do mês de outubro.

A responsável pela atividade é a professora e judoca Naomi Shinoda. Segundo ela, no começo, os estudantes ficaram surpresos como a falta de visão os deixava desorientados para realizar atividades simples, mas depois, com a adaptação, sentiram que até melhoraram a prática de alguns movimentos.

“Em 2012 tive a oportunidade de treinar com parte da seleção paralímpica de judô e foi o primeiro contato que tive com deficientes visuais praticando o esporte. Me interessei e comecei a ajudar o sensei com os iniciantes; depois tive a ideia de trazer essa vivência para os meus alunos”, explica.  

Todos os anos a Federação Internacional de Judô seleciona um tema que corresponde aos valores do esporte, e para o ano de 2022 foi escolhida a “Inclusão”.

“Além da parte prática, acho importante ressaltar, como os deficientes são independentes, e que devemos ter empatia e respeitá-los”, afirma Naomi. 

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