Os alunos que praticam judô no Colégio Marista Glória, localizado na Zona Central de São Paulo (SP), realizaram a atividade adaptada para deficientes visuais, em que vivenciaram a prática vendados, executando alguns exercícios de formação corporal, as quedas, entrada de golpes e a luta.
Além de estimular o acervo motor, essa atividade também contribui para reforçar alguns aspectos socioafetivos, como empatia, respeito, cooperação e amizade. A ação ainda celebra o dia do Judô, comemorado no final do mês de outubro.
A responsável pela atividade é a professora e judoca Naomi Shinoda. Segundo ela, no começo, os estudantes ficaram surpresos como a falta de visão os deixava desorientados para realizar atividades simples, mas depois, com a adaptação, sentiram que até melhoraram a prática de alguns movimentos.
“Em 2012 tive a oportunidade de treinar com parte da seleção paralímpica de judô e foi o primeiro contato que tive com deficientes visuais praticando o esporte. Me interessei e comecei a ajudar o sensei com os iniciantes; depois tive a ideia de trazer essa vivência para os meus alunos”, explica.
Todos os anos a Federação Internacional de Judô seleciona um tema que corresponde aos valores do esporte, e para o ano de 2022 foi escolhida a “Inclusão”.
“Além da parte prática, acho importante ressaltar, como os deficientes são independentes, e que devemos ter empatia e respeitá-los”, afirma Naomi.
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