Torcedores do São Paulo e Atlético Paranaense vão olhar o céu diferente no intervalo do jogo desta quarta-feira (24). A Light DeFi vai fazer uma ação com drones para divulgar o projeto de tokenização de energia renovável que ganhou corpo com a construção da primeira usina de energia solar no Ceará com recursos vindos do criptoativo.
A expectativa é que o projeto saia da planta no primeiro trimestre de 2022 e gere, inicialmente, 2.5 MegaWatts de energia, aproximadamente 1300 casas. Segundo Germano Sales, um dos desenvolvedores da Light DeFi, esse é um passo importante para estar alinhado com o 7º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, que fala sobre “garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos”. Sales reforça ainda que o movimento vai contribuir bastante com a economia da região, uma vez que vai gerar empregos diretos e indiretos. “Nossa estimativa é que, na primeira parte do projeto, cerca de cerca de 80 empregos sejam criados”, afirma.Com mais de 20 mil usuários no mundo todo, a Light DeFi ganhou autoridade rapidamente por conta da crescente demanda e conscientização de impulsionar o crescimento da energia limpa e renovável no país por meio da tecnologia. Atualmente, a energia solar representa 2,2% da matriz elétrica brasileira, mas a expectativa é que alcance 2,6% ainda este ano, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).O desenvolvedor explica que a proposta é que 5% de toda transação do token seja destinada para criação e desenvolvimento de projetos sustentáveis. “Nossa expectativa é, no futuro, aumentar a capacidade dessa primeira usina, além de construir outras pelo mundo”, destaca.De acordo com Rocelo Lopes, especialista em blockchain e advisor da Light DeFi, a iniciativa surgiu em um momento em que se intensificaram as discussões acerca dos gastos de energia elétrica pela mineração de criptomoedas - que, mesmo sendo irrisórios quando comparados aos gastos de energia de outras atividades relacionadas ao mercado financeiro tradicional, por exemplo - o setor de energia sustentável começou a perceber a blockchain como forma de assegurar transparência aos processos e reforçar seus compromissos para o aumento da geração de energias sustentáveis e a consequente redução de emissão de poluentes.
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