A 55ª edição do Super Bowl, que acontecerá no primeiro domingo de fevereiro, marca a decisão da temporada da National Football League (NFL) – principal liga americana da modalidade nos Estados Unidos – e movimenta a indústria de esporte e entretenimento. Análise conduzida pela Kantar, líder mundial em dados, insights e consultoria, nos Estados Unidos, indica que o Super Bowl 2020 gerou um valor recorde de US$ 448,7 milhões de faturamento publicitário em suas quatro horas de transmissão, o que representa um crescimento de 33% em comparação com a edição 2019, e superou o recorde anterior de US$ 430 milhões, registrado em 2017, quando uma prorrogação do jogo gerou exibições extras dos comerciais.
O salto no faturamento foi atribuído ao custo médio da inserção de 30 segundos durante a partida, que subiu 9% nos últimos cinco anos e deve atingir US$ 5,6 milhões na 55ª edição.
Segundo a Kantar EUA, apesar do nível significativo de investimento necessário, o Super Bowl ainda representa uma oportunidade de forte ROI (Retorno do Investimento) para os anunciantes: na maioria dos casos, os anúncios entregaram ganhos significativos de brand equity (resultado final da exposição de marca) e aumentaram conversas nas redes sociais e ganhos imediatos de vendas. Quando se trata de conduzir percepção de marca, um comercial no jogo é cerca de 20 vezes mais efetivo do que um convencional na TV.
Falando de conversas nas redes sociais, o sucesso do Super Bowl extrapola fronteiras: a ferramenta Kantar Social TV Ratings, da Kantar IBOPE Media, que fornece uma visão mais ampla do engajamento do Social TV (união entre televisão e mídias sociais) mostra que no Brasil o Super Bowl 2020 ficou entre os 10 programas de canais pagos que mais geraram social buzz.
Entre os conteúdos esportivos o Super Bowl 2020 foi vice-líder em Tweets (546 mil) e campeão em autores únicos (227 mil). E ainda há muito espaço para se falar do evento por aqui: dados do IBOPE Repucom, líder global em pesquisa de marketing esportivo e retorno de exposição de marcas em mídia, apontam crescimento de 35% dos fãs de NFL entre os internautas brasileiros nos últimos anos, passando de 20% da população conectada com 18 anos ou mais em 2016 para 27% na onda mais recente da pesquisa Sponsorlink, especializada em hábito de consumo esportivo, realizada em outubro de 2020.
Em 2016, 15,2 milhões de pessoas no Brasil se declaravam fãs (interesse + alto interesse) de futebol americano. Já em 2020 foram 27 milhões. Ainda segundo a pesquisa, o perfil dos fãs de futebol americano é 55% masculino, 69% entre 18 e 39 anos e apresenta afinidade relevante entre a parcela da população de renda alta.
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