Cerca de 2 mil pessoas já foram impactadas pelo Correndo pelo Diabetes (CPD), organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo social estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes. O CPD já percorreu mais de 10 cidades no Brasil e exterior e contabiliza 25 eventos presenciais, entre corridas e distribuição de cestas básicas durante a pandemia.
“Esse é um programa de atividade física regular que vai além do exercício: ele visa um mundo em que as pessoas com diabetes e seus familiares são ativas, saudáveis e incluídas na sociedade”, declara Bruno Helman, que tem diabetes tipo 1 e é o fundador e CEO do CPD. Só no Brasil há mais de 16,5 milhões de pessoas com a doença, sendo que metade delas desconhece o diagnóstico.
Em decorrência da pandemia, que inviabilizou as ações presenciais de corrida, o projeto, que inicialmente se chamava “Correndo pela Cura”, ganhou fronteiras e expandiu-se para um programa com metodologia virtual, que dá direito a vídeos exclusivos com exercícios de fortalecimento e mobilidade, planilhas mensais para treinos de caminhada e/ou corrida, acompanhamento de educadores em diabetes, encontros virtuais a cada quinze dias com alguns dos melhores profissionais de diabetes do Brasil, entre outros benefícios.
"A atividade física regular é um pilar essencial para o manejo do diabetes. O paciente que apostar na atividade física, por meio de acompanhamento da equipe do CPD, tem o respaldo de profissionais que entendem sobre o diabetes e vivem diariamente a condição. Por isso, esse projeto é tão relevante para promoção da saúde física e mental, além da inclusão que ele proporciona às pessoas com diabetes e seus familiares, o que facilita, e muito, o tratamento", pontua Dra. Denise Franco, endocrinologista e consultora médica do CPD que acompanha os trabalhos do projeto desde a sua fundação.
Integrante oficial das ações do Departamento de Diabetes, Esporte e Exercício da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o CPD oferece bolsas integrais (100%) de atividade física multidisciplinar para pessoas com diabetes e seus familiares, que sejam atendidos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Além das atividades físicas, entre nossas ações já arrecadamos mais de 60 mil reais para fornecer cestas básicas com mantimentos, produtos de limpeza, tiras de glicemia e seringas para cerca de 300 famílias do Estado do Rio de Janeiro em situação de vulnerabilidade social e que fazem parte do grupo de risco para Covid-19”, informa Hugo Almeida, diretor executivo do Programa, também diagnosticado com diabetes.
“Integramos uma vasta rede de informações sobre o diabetes, incluindo o uso da tecnologia a favor do paciente, uma vez que nossa equipe conta com profissionais que têm diabetes ou cuidam de pessoas com diabetes”, finaliza Helman.
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