O atleta Felipe Bardi, do Sesi de São Paulo, é o novo recordista sul-americano dos 100m livre. O posto foi assegurado após a punição de Issamade Asinga, de Suriname, que, em razão de ter sido pego no exame de doping, foi banido dos esporte por quatro anos e ainda teve seus resultados anulados.
Bardi, que havia marcado 9,96s durante a disputa do Troféu Bandeirantes, organizado pela Federação Paulista de Atletismo,no ano passado, em São Bernardo do Campo, assumiu, dessa forma, a posição de recordista da prova na América do Sul.
Asinga havia vencido o Sul-Americano de Atletismo no ano passado, em São Paulo, com 9.89s. O banimento ainda favoreceu outro atleta do Sesi São Paulo, já que Erik Cardoso acabou herdando o ouro na prova, com o colombiano Ronal Mosquera ficando com a prata e o brasileiro Paulo André, com o bronze. Vale destacar que Erick, em julho de 2023, foi o primeiro atleta do pais e o primeiro sul-americano a correr abaixo dos 10 segundos.
O técnico dos atletas, Darcy Ferreira da Silva, destaca que já esperava o resultado. “Quando vimos qual era a substância, estávamos seguros. Só não entendemos a demora. A justiça acabou prevalecendo”, diz.
Ele ainda elogiou as provas de São Paulo. “O atletismo em São Paulo, com a gestão do Joel, cresceu muito. Todo país quer competir aqui e, sem dúvida, as competições contribuem e muito para o desenvolvimento da modalidade”, completa.
“Esse feito mostra a seriedade e o profissionalismo dos clubes de São Paulo, bem como destaca o nível das competições realizadas. Felicitamos o Felipe e o Erick, que conseguiram resultados expressivos de forma limpa e após muita dedicação e treinos”, destaca o presidente da Federação Paulista de Atletismo, Joel Oliveira.
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