Mais de 3 mil competidores se preparam para disputar, entre 15 e 21 de abril, os Jogos Mundiais para Transplantados em Perth, na Austrália. A competição internacional, organizada pelo World Transplant Games Federation (WTGF), e reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), contará com a presença das triatletas transplantadas Patrícia Fonseca, Débora Reichert e Priscilla Pignolatti. A participação destas brasileiras tem o patrocínio da EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil.
De acordo com Silvia Lopes, diretora adjunta da Unidade de Negócios Non Retail da EMS, a parceria se estende pelo quinto ano consecutivo. “Somos fãs do talento e da história de vida dessas mulheres. Abraçamos a causa da doação de órgãos, pois entendemos que ela vai ao encontro da nossa missão de cuidar das pessoas”, ressalta.
Medalhistas internacionais, as brasileiras foram pioneiras ao concluir um revezamento entre atletas no Ironman 70.3 de Florianópolis, em 2022. Nesta edição dos Jogos Mundiais, que terá 221 representantes brasileiros, elas farão provas que incluem ciclismo contrarrelógio (10km), ciclismo (30km), natação (400m) e corrida (5km), além da Sprinta Triathlon, que ocorrerá no dia 21 de abril, das 9h às 13h. Esta última terá meio quilômetro de natação, 20km de bicicleta, e 5km de corrida. O calendário de atividades também prevê sessões de treinos, além de eventos sociais. Para mais informações, acesse o site oficial: https://worldtransplantgames.org/.
Competição de tradição e simbolismo
Os Jogos Mundiais existem há 40 anos com o intuito de promover a doação de órgãos e apoiar receptores de transplantes em todo o mundo. Eles foram realizados pela primeira vez em Portsmouth, Inglaterra, em 1978, e se tornaram o maior evento único para doação e transplante em todo o mundo. Geralmente, são realizados a cada dois anos, sendo que esta edição de 2023 é a primeira desde Newcastle, na Inglaterra, que sediou os Jogos em 2019. Houston, no Texas (EUA), sediaria a edição de 2021, que foi cancelada por causa da pandemia. Os Jogos já foram realizados em todos os continentes do globo. Esta será a terceira vez que serão realizados na Austrália, com os Jogos anteriores em Sydney, no ano de 1997; e na Gold Coast, em 2009. Atualmente, a competição conta com representantes de 70 países membros e é reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional como uma Organização Multi-Esportiva.
Doação: avanços e entraves
O Brasil é referência mundial em doação e transplantes de órgãos, processo garantido de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A rede pública está presente, de forma direta ou indireta, em 100% dos transplantes de órgãos realizados no país. Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, foram realizados mais de 23,5 mil transplantes de órgãos pelo SUS. A doação de órgãos, entretanto, ainda é um desafio para o País, que convive com mais de 53 mil pessoas na lista de espera, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Para agravar a situação, 45% das famílias não concordaram com a doação em 2022. No Brasil, a doação de um órgão, por doador falecido, só pode ser realizada mediante alguns critérios, como, por exemplo, a confirmação de morte encefálica e a autorização familiar - uma decisão que precisa ser tomada em um momento difícil e delicado. Por isso, a importância de estimular discussões sobre esse tema de forma que se traga maior clareza a respeito do processo de doação para a população como um todo.
Serviço
Jogos Mundiais para Transplantados - Austrália
Data: 15 a 21 de abril
Organização: WTGF
Mídias sociais das triatletas: @coracaodeatletaoficial, @deboratriatleta e @priatletatx.
Sobre as suas histórias de vida, acesse: https://projetocicatrizes.com.br/pages/triatletas/
De acordo com Silvia Lopes, diretora adjunta da Unidade de Negócios Non Retail da EMS, a parceria se estende pelo quinto ano consecutivo. “Somos fãs do talento e da história de vida dessas mulheres. Abraçamos a causa da doação de órgãos, pois entendemos que ela vai ao encontro da nossa missão de cuidar das pessoas”, ressalta.
Medalhistas internacionais, as brasileiras foram pioneiras ao concluir um revezamento entre atletas no Ironman 70.3 de Florianópolis, em 2022. Nesta edição dos Jogos Mundiais, que terá 221 representantes brasileiros, elas farão provas que incluem ciclismo contrarrelógio (10km), ciclismo (30km), natação (400m) e corrida (5km), além da Sprinta Triathlon, que ocorrerá no dia 21 de abril, das 9h às 13h. Esta última terá meio quilômetro de natação, 20km de bicicleta, e 5km de corrida. O calendário de atividades também prevê sessões de treinos, além de eventos sociais. Para mais informações, acesse o site oficial: https://worldtransplantgames.org/.
Competição de tradição e simbolismo
Os Jogos Mundiais existem há 40 anos com o intuito de promover a doação de órgãos e apoiar receptores de transplantes em todo o mundo. Eles foram realizados pela primeira vez em Portsmouth, Inglaterra, em 1978, e se tornaram o maior evento único para doação e transplante em todo o mundo. Geralmente, são realizados a cada dois anos, sendo que esta edição de 2023 é a primeira desde Newcastle, na Inglaterra, que sediou os Jogos em 2019. Houston, no Texas (EUA), sediaria a edição de 2021, que foi cancelada por causa da pandemia. Os Jogos já foram realizados em todos os continentes do globo. Esta será a terceira vez que serão realizados na Austrália, com os Jogos anteriores em Sydney, no ano de 1997; e na Gold Coast, em 2009. Atualmente, a competição conta com representantes de 70 países membros e é reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional como uma Organização Multi-Esportiva.
Doação: avanços e entraves
O Brasil é referência mundial em doação e transplantes de órgãos, processo garantido de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A rede pública está presente, de forma direta ou indireta, em 100% dos transplantes de órgãos realizados no país. Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, foram realizados mais de 23,5 mil transplantes de órgãos pelo SUS. A doação de órgãos, entretanto, ainda é um desafio para o País, que convive com mais de 53 mil pessoas na lista de espera, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Para agravar a situação, 45% das famílias não concordaram com a doação em 2022. No Brasil, a doação de um órgão, por doador falecido, só pode ser realizada mediante alguns critérios, como, por exemplo, a confirmação de morte encefálica e a autorização familiar - uma decisão que precisa ser tomada em um momento difícil e delicado. Por isso, a importância de estimular discussões sobre esse tema de forma que se traga maior clareza a respeito do processo de doação para a população como um todo.
Serviço
Jogos Mundiais para Transplantados - Austrália
Data: 15 a 21 de abril
Organização: WTGF
Mídias sociais das triatletas: @coracaodeatletaoficial, @deboratriatleta e @priatletatx.
Sobre as suas histórias de vida, acesse: https://projetocicatrizes.com.br/pages/triatletas/
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