terça-feira, 9 de julho de 2019

Seleção do Mundial Paralímpico de Halterofilismo mostra frutos de Centros de Referência da modalidade

Dos 11 atletas que representarão o Brasil a partir desta sexta-feira, 12, em Nur-Sultan, no Campeonato Mundial Paralímpico de Halterofilismo, sete deles treinam em Centros de Referência criados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A competição se estenderá até o dia 20, na capital do Cazaquistão, e é chave no processo classificatório aos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. São esperados 488 atletas de 76 países na sétima edição do evento. 
 
Os Centros de Referência foram idealizados pelo CPB e funcionam como base de treinamento e capacitação de atletas ao redor do país. Além da aparelhagem necessária para a prática do esporte, o Comitê baseia um profissional para elaborar os treinamentos dos praticantes daquela região. 
 
"Não tenho dúvidas de que os Centros de Referência têm grande influência positiva em nosso desempenho. É uma forma que encontramos de descentralizar as condições de treinamento, a infraestrutura necessária para desenvolver atletas de alto rendimento. Como já houve frutos significativos no halterofilismo, como a convocação para este Mundial evidencia, estamos estendendo os benefícios a outros esportes, como o atletismo e a natação", disse Alberto Martins da Costa, diretor-técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro. 
 
"O Centro de Referência foi e é muito importante na minha evolução. Cheguei muito jovem a Uberlândia e foram as instalações que me permitiram crescer tanto e me tornar a atleta que eu sou hoje. A estrutura é muito boa, nos dá o que precisamos e me fez estar chegar à Seleção", disse Lara Aparecida, 16, que competirá no Mundial Júnior e Adulto. 
 
O Mundial será disputado no Congress Center, um moderno complexo inaugurado em 2017 para a Expo Astana. Astana é, inclusive, o antigo nome da cidade. A capital do Cazaquistão passou a chamar-se Nur-Sultan em março deste ano, em homenagem a Nur-Sultan Nazarbayev, ex-presidente do país que renunciou ao cargo. 
 
Na última edição do Mundial de Halterofilismo, na Cidade do México, em 2017, o Brasil conquistou quatro medalhas. Foram três pódios na competição júnior, com Lucas Manoel (ouro), Mateus de Assis (prata) e Vitor Afonso (bronze). Houve, ainda, o bronze obtido pelo baiano Evânio Rodrigues, na divisão até 88kg, entre os adultos. 

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